12 de dezembro de 2009

Olho, vejo?

    
     Olho ao espelho vejo um monstro, olho ao espelho vejo-me, olho ao espelho não consigo ver, olho ao espelho vejo virtude, determinação. São raras as vezes que olho e vejo no espelho. Olho para dentro vejo turvo. São frequentes as vezes em que vejo turvo. Olho, vejo, uma página de adolescente ordinário, olho, vejo, uma página de adolescente de fundo diferente. Conciso? Do início; estou sem determinação, estou com desmotivação, estou eu. Bom? Mau? É a minha condição. Será amanhã a mudança? Será todos os dias a mudança radical sem que dê por ela? Será agora? Terá sido ontem? Não me parece. Será que olhei e não vi a dita cuja mudança que talvez em vão espero? Perdido no devaneio? Concreto? Do início; se devido à adolescência, esta nunca mais passa? Se devido a outra razão, apenas me ocorre a minha condição, serei assim? Sempre??? Não espero por mais, trabalhar, deixar de estudar!? Mas será em vão? Enfim, esta é minha condição. Repetitivo. Sem nexo. Desordeiro, caótico? E mais uma indagação, quando vou encontrar a linha coerente e ordeira, no caos de minha mente que turva e caótica a reconheço? 

     Escrito a 14 de Outubro de 2009.

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