9 de dezembro de 2009

Que vale a pena.

    
     O que vale a pena? Parei aqui pelo gosto, pelo gosto de saber, por buscar um sentido, pelo que cultivei perante uma introdução à Filosofia durante o secundário mais aquilo que por aqui e ali fui lendo, sempre que à noite o sono não chegava. Agora, nesta derradeira oportunidade de entrar em algo mais complexo, e ao mesmo tempo mais agradável e prazeroso, pelo qual tenho imensa consideração, a licenciatura em Filosofia, começo a pensar: Vale a pena? Uns dizem que substitui as questões como um todo, pelas quais me apaixonei, por questões de âmbito mais específico, outros dizem que ao invés de nutrir um amor ao saber uso o saber para chegar ao amor, será que tenho o interruptor da introspecção avariado? Será algo externo a mim que me faz perguntar a mim mesmo vezes sem conta, sempre que à noite o sono não chega: O que vale a pena? Sofro assim de influências externas que me fazem perguntar se vale a pena, mas que influências são essas? Muitas, toda a gente, ou quase toda a gente, toda e tanta gente que não pensa num todo, num sentido, nessas coisas secantes e sem interesse na óptica deles… Serão assim mais felizes essas pessoas? É verdade que me preocupa a busca da felicidade, a busca do que vale a pena ser pensado, se é que dá frutos isso, ou isto, de pensar.
     Desejo chegar a um ponto em que me sinta em plenitude com os meus objectivos, chegar ao fim e poder pensar sempre que à noite o sono não chega, sim, vale a pena.


     Escrito a 17 de Março de 2009.

1 comentário:

  1. Chegar ao fim? No último suspiro? E pensar, sim, vale(u) a pena.
    Eu penso que quando tudo acabar, eu pense, foi suficiente, nem pouco, mem muito. Nem pouco que não desse tempo, nem muito para cometer exageros. Só o suficiente para ascender ao o meu destino.

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